1. Após as sessões de tratamento, é comum sentir dor?

Resposta: Dor, não, mas pode ficar sensível nas primeiras 48 a 72 horas que pode ser resolvida pela ingestão de analgésicos tipo AAS.

2. Em quantas sessões se faz um tratamento endodôntico?

Resposta: Geralmente é feito é sessão única, mas em casos específicos pode ser necessário mais de uma sessão.

3. O que poderá ocorrer se o tratamento endodôntico não for realizado?

Resposta: Poderá se desenvolver uma lesão na raiz do dente (infecção na raiz e nos tecidos vizinhos), que poderá ter consequências mais sérias, como dor intensa, inchaço, febre, bacteriemia (bactérias na corrente sangüínea) e perda óssea. A única solução a partir daí é a extração do dente.

4. Quais são os sintomas mais característicos para se indicar o tratamento endodôntico?

Resposta: Dor espontânea – isto é, o dente começa a doer sem estímulo – de forma latejante, não muito bem localizada e que aumenta com o calor. Nesse caso, a polpa ainda está viva, porém inflamada, e o uso de analgésicos não resolve.

Já quando há morte da polpa, geralmente a dor é bem localizada, havendo sensação de “dente crescido” e dor ao mastigar.

5. Sempre que se trata o canal o dente escurece?

Resposta: Não. O escurecimento acentuado só acontece quando o dente sofre uma hemorragia ou, então, por erro técnico.

6. Sempre que um dente dói, deve receber tratamento endodôntico?

Resposta: Não. Os dentes podem doer com qualquer estímulo fora do normal: frio intenso, calor intenso, doce e salgado. Esses sintomas são observados em dentes cariados, em dentes com a raiz exposta (retração das gengivas) e em dentes submetidos a carga intensa (durante a mastigação).

Nesses casos, removendo-se a causa, acaba a sensibilidade. É sempre necessária uma consulta com o profissional para determinar a necessidade do tratamento.

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